10 de março de 2012

#Kony2012

Poucas coisas me dão vontade de postar, lá vai uma delas:

#Kony2012

O maior pecado do ser humano, na minha opinião, é acabar com a inocência de uma criança. Quando insultamos uma simples alma a pecar nós pecamos em dobro. Kony 2012 vai além de tudo que você já ouviu falar : Hitler, Hussein, Osama, esses nomes são fichinha perto das atrocidades desse novo famoso Kony.
Resumindo em poucas palavras esse cidadão iniciou há 29 anos um exército mirim na Uganda, e hoje possui mais de 30.000 seguidores. Quando digo mirim me refiro a crianças tiradas brutalmente dos seus pais, que se tornam escravas sexuais e soldados desse batalhão. Os meninos ganham armas e são obrigados a matar, muitas vezes nem os próprios pais escapam. As meninas viram escravas sexuais, e 30.000 infâncias são jogadas pelo ralo.
Eu vou ter um filho um dia, e não quero isso pra ele! Foi pensando assim que Jason Russel promoveu o vídeo que está virando febre na internet. Um americano que tem lutado durante anos pelo fim dessa monstruosidade, e que agora resolveu gritar pro mundo um pedido de socorro tão alto que seja capaz de ser ouvido em todo o planeta.
Eu quero deixar um mundo melhor pro meu filho, não um mundo perfeito, porque não existe, mas um mundo em que ele tenha a esperança de que o mal um dia vai ser derrotado. Então eu peço encarecidamente : ajude na divulgação desse nome. Para que haja o fim dessa batalha é preciso reunir uma mídia suficientemente forte para fazer com que as autoridades internacionais tenham um bom motivo para se autopromover e assim enviarem exércitos para essa luta.
Sem mais delongas, assista ao vídeo e faça alguma coisa:

14 de novembro de 2011

1984

A título de curiosidade, é proveniente desse livro a expressão " Big Brother "... e definitivamente não é à toa.
...
1984 é uma antiga-crítica-atual, que traduz uma realidade feia mascarada numa felicidade automática. Num cenário alimentado por guerras, disciplina, ditadura, pobreza, alienação e muito pouco amor é praticamente impossível não se sentir apaixonado pela trama. À frente do seu tempo, George Orwell traça o perfil de uma sociedade fictícia, onde os pensadores não têm vez, e tenta abrir os olhos do leitor para qualquer semelhança que possa parecer mera coincidência com a vida real e atual.
Quando tudo que vai fazer um ser humano feliz parece ser produzido em série e larga escala, ainda há uma esperança de independência, até onde não atinja o reinado do "grande irmão". Recomendo a leitura e além disso desafio os pensadores de plantão a responderem a seguinte questão : Qual o big brother que molda sua vida ?

13 de agosto de 2011

Um Cordel Encantado

"Entretenimento é o conjunto de atividades que o ser humano pratica sem outra utilidade senão o prazer."
[Wikipédia]

Massificando o entretenimento temos um punhado de novelas e alguns programas de televisão com os mesmos parâmetros. É raro, em meio a esse prazer coletivo, algo dar realmente prazer. Algo que se destaque. E foi assim com cordel encantado. Um entretenimento, não no conceito usual, mas no conceito acima citado. Uma atividade prazerosa é assistir a essa novela, com traços marcantes de O Auto da Compadecida, obra de Ariano Suassuna ( um dia dedicarei um post a esse autor espetacular ), que 'proseia' de forma atual, original e bem crítica sobre a vida nas pequenas cidades nordestinas.
Um cordel que é encantado, por sua forma original de apresentar figuras banais como príncipes e princesas, vilões e delegados, cangaceiros e, principalmente, vidas. Há vida no sertão, vida bonita, linda de se ver.
Parabéns a Cordel Encantado... e não percam as cenas dos próximos capítulos ;)

17 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2

Um filme da vida real.
Tropa 2 é um retrato da realidade de muitas favelas brasileiras. Reproduz um cenário repugnante, que causa náuseas em qualquer cidadão que nunca morou numa favela.
O filme faz uma ligação direta entre as milícias e a política, e assim escancara um sistema que se mantém e se fortalece a cada dia que se passa. Para saber mais sobre a atuação das milícias nas favelas do Rio de Janeiro acesse o link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mil%C3%ADcia_(Rio_de_Janeiro)

É um absurdo tudo isso, é um pesadelo saber que tudo isso acontece na vida real, e mais ainda, saber que os políticos que NÓS ELEGEMOS tem conivência com essa realidade, se aproveitam dessa extorsão e garantem os votos de cada eleição. Quem dera tivéssemos um capitão Nascimento que desse sua cara a tapa, quem dera todos nós tivéssemos a coragem de ser esse capitão Nascimento.
A única parte que é ficção no filme tropa de elite 2, assim como no 1, é o fato de termos um herói salvador da nação, assim como temos o super-homem, o homem aranha, Batman e tantos outros.
O filme é uma forma inteligente de protesto, porém não suficiente para pôr um fim nessa triste realidade.
É preciso sairmos da cadeira do cinema e tomarmos o lugar do diretor, protestando de forma inteligente, fazendo o que está ao nosso alcance para honrar o hino nacional e poder voltar a cantar " verás que um filho teu não foge à luta " com orgulho de ser brasileiro.

6 de outubro de 2010

Quem se atreve?

" Quem se atreve a me dizer do que é feito o samba? "
Quem se atreve a me dizer ? êÊ
Quem se ateve a me dizer do que é feito não só o samba, mas tudo mais desse Brasil? De onde vem tanta criatividade?
Talvez nossos políticos consigam explicar, com certeza eles terão algum "mérito" nisso.
Nossos pais podem ter, em seu baú de histórias, alguma que se encaixe com o tema.
Nossos filhos talvez estudarão nos livros de história que um dia no Brasil houve diversidade.
Os músicos sabem tocar e sentem o poder desse som, mas não sabem dizer do que é feito.
Talvez, nem sei, esse samba seja uma manifestação, algo típico do brasileiro, que no fim 'faz tudo virar samba'.
Talvez, um dia, o povo heróico volte a dar seu brado retumbante. Talvez a música brasileira tenha mais voz e menos mídia, quem sabe, um dia, talvez...

27 de setembro de 2010

É tempo de eleição!

Tempo de sonhar com uma nova nação ( para os mais jovens ) ou chamar todos de ladrão ( para os mais velhos ).
Essa distinção é melhor definida entre : alienados e conscientes.
Jovens são alienados políticos, isso é fato, e eu falo por mim antes de tudo.
Não queremos saber de adultos que comandam aquele troço chamado Brasil ( não o nosso Brasil da copa, ou do samba, mas aquele Brasil das desigualdades sociais e mensalões ).
Não queremos gastar nossos neurônios procurando o melhor candidato, nossos pais fazem isso por nós. Somos uma geração alienada, infelizmente.
No máximo sabemos que fulano não presta, ou sabemos decorado o que os outros candidatos fizeram de errado.
Fazendo uma pesquisa entre meus amigos ( que diga-se de passagem estudam nas melhores faculdades do estado ) perguntei em quem iriam votar e porque, e apenas ouvi as críticas ao candidato oposto, ou a resposta : "vou votar nele porque meus pais votam ".
Não me espanta o fato de Tiririca estar como o provável mais votado nas pesquisas eleitorais.
Foi-se o tempo das críticas, de Chico Buarque e suas letras contra a ditadura, das lutas de todos os jovens jornalistas perseguidos, das rodas de samba com conteúdo, da força do povo contra a corrupção, da inteligência política.
O máximo que queremos saber é o necessário para NOSSA carreira ser bem promissora.
Tudo isso deu lugar a uma rede "social", que de social não tem nada.
E assim me incluo nessa geração, e NÃO tenho orgulho disso.
Pra finalizar gostaria de deixar um desafio : Vote consciente. Com a ciência de saber em quem VOCÊ está elegendo como seu representante, e passem isso adiante. Isso é o mínimo que podemos fazer por nossos filhos ( que sofrerão o impacto de governantes desastrosos que nós elegemos ao longo da nossa juventude )
Os jovens do futuro agradecerão!

17 de agosto de 2010

O pretérito não tão perfeito.

Que graça tem a perfeição?
É bom quebrar a cara, aprender, desapegar, e se apegar ao que é bom.
Quero mais vento no rosto e menos cabeça quente.
E pra dar valor ao vento que vai chegar é necessário entender como é ruim esquentar a cabeça.
Felicidade se resume a agregar valor à vida. Apesar de admitir que nem sempre eu faço isso.
Hoje eu quero aprender a me desapegar dos meus vícios, principalmente do vício de sabotar minha própria felicidade.
Eu sei o que me deixa feliz, e é pra isso que eu quero dar valor.